
Imprensa operária e educação nos inícios do século XX: O jornal A Voz do Trabalhador
Alameda Casa Editorial
A educação racional coloca-se no núcleo da afirmação utópica do anarquismo; acena como instrumento nas práticas de liberação da consciência. Utópica quanto à transformação radical da vida, instaurando a liberdade enquanto "construção eminentemente social". A educação libertária, tem em sua formulação mais teórica, as experiências desenvolvidas por Francisco Ferrer Y Guardia, tendo sido reconhecidas como o "coroamento prático de todo desenvolvimento teórico que se fez no seio do movimento libertário".
Talvez, a perspectiva que mais se deva destacar nessa "pedagogia anarquista", seja o conceito de liberdade, encarada não como propõe a filosofia política burguesa, na qual a liberdade é um fato natural, cumprindo à sociedade organizar-se de modo a permitir a liberdade de todos através das leis. A liberdade para os anarquistas é um fato social, não faz parte do homem; deve ser construída pela comunidade.
A educação e a instrução são fundamentais para a conquista dessa liberdade, assumindo a importante tarefa de "desalienação, de destruição da ideologia da dominação e de criação de uma nova mentalidade revolucionária". Supõe, portanto, a vivência de relações solidárias e de vivência autônoma. A escola deve ser "um centro onde seja disseminada a verdade e onde a ciência, construída por todos, deve ser igualmente distribuída entre todos".
O conhecimento é instrumento de luta não só para a construção de uma outra ordem social, mas é também, e talvez principalmente, para resistir a uma ordem que objetivamente cada vez mais afasta as possibilidades de emancipação.
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Páginas
167
Peso do arquivo
481,92 kB
Ano da publicação
2020
Idade indicada
Livre

Sinopse
A educação racional coloca-se no núcleo da afirmação utópica do anarquismo; acena como instrumento nas práticas de liberação da consciência. Utópica quanto à transformação radical da vida, instaurando a liberdade enquanto "construção eminentemente social". A educação libertária, tem em sua formulação mais teórica, as experiências desenvolvidas por Francisco Ferrer Y Guardia, tendo sido reconhecidas como o "coroamento prático de todo desenvolvimento teórico que se fez no seio do movimento libertário".
Talvez, a perspectiva que mais se deva destacar nessa "pedagogia anarquista", seja o conceito de liberdade, encarada não como propõe a filosofia política burguesa, na qual a liberdade é um fato natural, cumprindo à sociedade organizar-se de modo a permitir a liberdade de todos através das leis. A liberdade para os anarquistas é um fato social, não faz parte do homem; deve ser construída pela comunidade.
A educação e a instrução são fundamentais para a conquista dessa liberdade, assumindo a importante tarefa de "desalienação, de destruição da ideologia da dominação e de criação de uma nova mentalidade revolucionária". Supõe, portanto, a vivência de relações solidárias e de vivência autônoma. A escola deve ser "um centro onde seja disseminada a verdade e onde a ciência, construída por todos, deve ser igualmente distribuída entre todos".
O conhecimento é instrumento de luta não só para a construção de uma outra ordem social, mas é também, e talvez principalmente, para resistir a uma ordem que objetivamente cada vez mais afasta as possibilidades de emancipação.
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Ficha técnica
- Autor(a) Célia Maria Benedicto Giglio
- Tradutor(a)
- Gênero Historiografia
- Editora Alameda Casa Editorial
- Páginas 167
- Ano 2020
- Edição 1ª
- Idioma Português
- ISBN 9786586081725
- Peso do arquivo 481,92 kB