• O que o rap diz e a escola contradiz: um estudo sobre a arte de rua e a formação da juventude na periferia de São Paulo

    Mônica G. T. Do Amaral

    Alameda Casa Editorial

    As reflexões e pesquisa apresentadas neste livro começaram com um contato inicial com jovens lideranças do Real Parque. Essas jovens trabalhavam como estagiárias na ONG Casulo, que concedia bolsas de estudos para formar professores junto ao Instituto Singularidades. A pesquisadora Mônica do Amaral acompanhou a atuação e a angústia desses jovens. Em meio às orientações da ONG e empresas financiadoras, as necessidades da comunidade ficaram em segundo plano, já que extrapolavam as prioridades definidas pela instituição. Uma questão considerada prioritária pelas lideranças era o atendimento das expectativas dos jovens, que queriam, não apenas, formar-se como mão-de-obra qualificada, mas, sobretudo aprofundar-se naquilo que já fazia parte de suas vidas. Ou seja, a dança break, o grafitti e o rap. Além disso, como grande parte das famílias que moravam no Real Parque era oriunda da região nordeste, a capoeira, o maracatu e outras tradições culturais nordestinas também estavam entre suas prioridades. Os jovens desejavam, portanto, formular sua própria estética e ter suas culturas reconhecidas, do mesmo modo que pretendiam ser os porta-vozes daquela comunidade de famílias. A jornada desses jovens é uma longa história sobre a qual nos debruçaremos ao longo desta narrativa.
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    Páginas 203
    Peso do arquivo 1,38 MB
    Ano da publicação 2021

    Sinopse

    As reflexões e pesquisa apresentadas neste livro começaram com um contato inicial com jovens lideranças do Real Parque. Essas jovens trabalhavam como estagiárias na ONG Casulo, que concedia bolsas de estudos para formar professores junto ao Instituto Singularidades. A pesquisadora Mônica do Amaral acompanhou a atuação e a angústia desses jovens. Em meio às orientações da ONG e empresas financiadoras, as necessidades da comunidade ficaram em segundo plano, já que extrapolavam as prioridades definidas pela instituição. Uma questão considerada prioritária pelas lideranças era o atendimento das expectativas dos jovens, que queriam, não apenas, formar-se como mão-de-obra qualificada, mas, sobretudo aprofundar-se naquilo que já fazia parte de suas vidas. Ou seja, a dança break, o grafitti e o rap. Além disso, como grande parte das famílias que moravam no Real Parque era oriunda da região nordeste, a capoeira, o maracatu e outras tradições culturais nordestinas também estavam entre suas prioridades. Os jovens desejavam, portanto, formular sua própria estética e ter suas culturas reconhecidas, do mesmo modo que pretendiam ser os porta-vozes daquela comunidade de famílias. A jornada desses jovens é uma longa história sobre a qual nos debruçaremos ao longo desta narrativa.
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    Ficha técnica

    • Autor(a) Mônica G. T. Do Amaral
    • Tradutor(a)
    • Gênero Educação e Desenvolvimento Profissional
    • Editora Alameda Casa Editorial
    • Páginas 203
    • Ano 2021
    • Edição
    • Idioma Português
    • ISBN 9786559660315
    • Peso do arquivo 1,38 MB